Enquanto estava sentada num bar, por duas horas, a ler, enquanto apanhava a brisa de ontem de Luanda, umas meninas sentaram-se bem perto da minha mesa, a falarem de namoros. Elas, a rondarem os seus 16 anos, vestidas com farda de um colégio e com aquele arzinho de que estavam a baldar-se às aulas, seguida do acne da idade e próprio da tonalidade de pele, uma delas, a que aparentava ser a abelha mestra do grupo, pede-me o isqueiro para acenderem um cigarro. Muito repentinamente lembrei-me de como comecei a fumar, numa brincadeira com a A e com a A no WC da escola.
Pousei levemente os meus óculos e o que lia, um livro da Louise Kean - Material Girl, passou para segundo plano, sendo o primeiro plano a conversa adolescente.
A abelha mestra tinha um tom a roçar para o irritante com aquele sotaque angolano típico, recheado de de calões que eu comecei a desentender. "És burra, ligaste hoje para o Mário? Mas ele acabou contigo ontem..." Pensei para mim que ela devia ser a mais astuta do grupo para aconselhar a amiga a não ligar. Reparei também que os problemas nas relações são idênticos, o que muda é a faixa etária. E mesmo assim, há quem, que com 40 anos aja como uma adolescente.
No entanto, não demorei muito para perceber que duas das meninas que estavam naquele grupo já tinham andando com o mesmo menino que preferi apelidá-lo de Elvis Presley e, ao que parece, são todas amigas.
Uma lâmpada acendeu-se na minha cabeça e começo logo a rabiscar umas palavrinhas no meu moleskine, chegando a conclusão que: Luanda é uma ervilha, todo o mundo se conhece, todo o mundo anda com todo o mundo.
A M levou o amigo B a casa de um outro amigo, para conversarem, e ele disse-lhe que não iria demorar, mas que enquanto falavam de negócios, ela ficaria num sítio ali perto a fazer qualquer coisa. A M sem hesitar e demonstrando querer muito a companhia do amigo B, aceita a proposta, mas nunca pensando que o amigo fosse deixa-la pendurada por 3 horas, até escurecer, sem dó nem piedade, enquanto trocávam mensagens e ele lhe dizendo "Só mais uns minutos que já termino a conversa". Depois dessa mensagem e já passados 30 ou 40 minutos, sem querer saber dela ou sequer retornado as milequinhentas chamadas que ela deixou no seu telemóvel ele responde: "Afinal vou demorar mais tempo, não te preocupes que apanharei um táxi".
A M ligou-me a chorar porque, aparentemente o seu carro foi arrombado, roubaram-lhe o Tablet iPad, um saco que tinha com algumas coisas sem muito valor monetário, mas sentimental. Eu, pus-me no lugar dela. Será que ela deveria ligar para ele?
São só rascunhos d'ontem!
With Love. TeaDrinker!
Pousei levemente os meus óculos e o que lia, um livro da Louise Kean - Material Girl, passou para segundo plano, sendo o primeiro plano a conversa adolescente.
A abelha mestra tinha um tom a roçar para o irritante com aquele sotaque angolano típico, recheado de de calões que eu comecei a desentender. "És burra, ligaste hoje para o Mário? Mas ele acabou contigo ontem..." Pensei para mim que ela devia ser a mais astuta do grupo para aconselhar a amiga a não ligar. Reparei também que os problemas nas relações são idênticos, o que muda é a faixa etária. E mesmo assim, há quem, que com 40 anos aja como uma adolescente.
No entanto, não demorei muito para perceber que duas das meninas que estavam naquele grupo já tinham andando com o mesmo menino que preferi apelidá-lo de Elvis Presley e, ao que parece, são todas amigas.
Uma lâmpada acendeu-se na minha cabeça e começo logo a rabiscar umas palavrinhas no meu moleskine, chegando a conclusão que: Luanda é uma ervilha, todo o mundo se conhece, todo o mundo anda com todo o mundo.
A M levou o amigo B a casa de um outro amigo, para conversarem, e ele disse-lhe que não iria demorar, mas que enquanto falavam de negócios, ela ficaria num sítio ali perto a fazer qualquer coisa. A M sem hesitar e demonstrando querer muito a companhia do amigo B, aceita a proposta, mas nunca pensando que o amigo fosse deixa-la pendurada por 3 horas, até escurecer, sem dó nem piedade, enquanto trocávam mensagens e ele lhe dizendo "Só mais uns minutos que já termino a conversa". Depois dessa mensagem e já passados 30 ou 40 minutos, sem querer saber dela ou sequer retornado as milequinhentas chamadas que ela deixou no seu telemóvel ele responde: "Afinal vou demorar mais tempo, não te preocupes que apanharei um táxi".
A M ligou-me a chorar porque, aparentemente o seu carro foi arrombado, roubaram-lhe o Tablet iPad, um saco que tinha com algumas coisas sem muito valor monetário, mas sentimental. Eu, pus-me no lugar dela. Será que ela deveria ligar para ele?
São só rascunhos d'ontem!
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