09/09/12

Tea's Playlist




Lykke Li - wounded Rhymes - Ela autodenomina-se "Emo", entre risadas em alguma entrevista. A obscuridade que reina na Suécia durante seis meses por ano, forçou-a a ter um carácter não isento de certa intensidade.
Wounded Rhymes é o segundo álbum da sueca e veio a confirmar o que o youth novels trouxe, seu álbum debut, que se tornou num auténtico fenómeno na internet. Lembro-me que ainda vivia em Lisboa e num dos jantares com a minha amiga C, ela falou-me da Lykke Li. Disse-me que era o fenómeno da rádio, onde a C trabalhava.
Fiquei curiosa primeiro pelo nome, visualisava alguma coisa que no fundo correspondeu com aquela expectativa e fiquei agarrada ao dance dance dance.

Uma voz infantil num conto infeliz

É assim que vejo a voz da Lykke. A sua voz tem um tom infantil e muito fresco. É aí onde reside o contraste entre a cantora e compositora, em parceria com Peter Bjorn (do hit de verão young folks, que vou mencionar mais tarde), que criam um ambiente denso, como se se tratasse de um antro de fumo. Mas o aroma que se desprende é frio, recorda os momentos menos felizes e, longe de ser desagradável pois muito lentamente pega um humor muito específico. Fiquei In love por este álbum.



Iyoeka - say yes - descobri muito recentemente este álbum. Há coisa de três semanas, sentada em frente ao computador no meu ex escritório, onde esperava por um trabalho para finalizar a revista, eis que me vejo a clickar no meu vício, itunes store e escrevo o nome da Lizz Wright e vejo nos also listener este nome. Faço um preview das músicas com mais popularidade e sei que fiquei in love pela simply falling. Não demorou muito para abrir um separador do google chrome, e por-me a baixar o álbum, que o encontrei no deposit files.  Rapidamente passo para o meu ipad e no dia em que fui andar de skate com o R e o B, prestei-lhe aquela atenção. Afinal o say yes já é o seu segundo álbum. Apaixonei-me de tal forma que o inseri na playlist da revista :) um pouco mais de pesquisas sobre ela, soube que é chamada de "A contadora de histórias" e a "poeta musical" pelas críticas internacionais.


Little dragon - Já não me lembro como os descobri. Sei que ainda vivia em Lisboa, mas não me lembro do momento certo, mas a verdade é que para os descobrir, é porque procurava algo muito específico. O que me captou a atenção foi um dos 5 videoclips que vi no youtube, a vocalista ter um pé na Ásia. Mais tarde soube que o nome dela era Yukimi Nagano... vi uma foto na Frankie Mag., com uma produção muito vintage  e essas coisas tem um tal efeito em mim, que foi como que um "afirmar" daquilo que eu já gostava.
Sobre a banda, é uma banda sueca, formada por quatro elementos, que fazem música electrónica, alternando entre o uptempo e o downtempo, com influências do trip-hop e R&B contemporâneo.  Neste álbum, o forever é sem dúvida alguma, para mim, o melhor tema.

Toro Y Moi - Underneath the pine - Descobri-o numa das minhas poucas passagens pelo my name is indie. Foi o Talamak que me inspirou. Estava numa fase em que ia quase todos os dias ao vimeo ver videos alternativos e o talamak  foi aquele vídeo que me inspirou fazer um video, o Nature. Underneath the pine é um álbum incomum, com pitadas de chillWave, DreamPop, Folk, Synthpop, pscicadelico e o tal Funk dos anos 80. Ritmos que estão em constante mudança, assim como o Talamak é, parece um disco riscado. Canções perfeitamente escritas e algumas delas nos levam até California, dos anos 70 e 80, assim é o still sound. 




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