Não consigo dormir. Busco pelo sono e nada. A cama está fria e uma confusão enorme de sentimentos.
Não sei o que me preocupa, não sei o que me entristece. Pouco sei do que me frustra e do que sei, infelizmente não está nas minhas mãos... Não me compete a mim!
Há uma permanente sensação de vazio, uma permanente insatisfação e uma oscilatória felicidade... vem e vai!
Hoje não foi um dia propriamente exaustivo, mas sei que quando penso demais, influencia a minha forma de estar... de ser!
Busco-me pelos suspiros e pelas insatisfações. Procuro um refúgio e um abraço. Vazio! Niente!
Procuro compreensão, mas também não dou abébias a quem se oferece para me compreender. É como esticar o braço pedindo ajuda, mas não correr para alcançá-lo.
Sou como ondas nos medidores cardíacos.
Não consigo dormir. É como se tudo em mim estivesse num chocalho, pronto a ser estremecido.
Oiço o barulho da madrugada em busca da solução para a minha insónia. Ela está silenciosa, nada me diz, se não a esperança do amanhecer como se o "amanhã será um novo dia" fosse resultar.
Acabei de ver Water for Elephants, a cliché história de amor, protagonizada por Robert Pattinson e a Reese Witherspoon, na esperança que os amores clichés me adormecessem com as suas trilhas sonoras repletas de baladas. Zero!
Oiço o barulho silencioso da madrugada, misturando-se com geradores da cidade e os aparelhos que não se desligam pela casa. Oiço o meu teclar, ora calmo, ora aflito. A pedirem "Vem sono, vem"
Não quero ver a aurora, entristece-me. Antes o por-do-sol que a aurora. É como se permanecesse aquela sensação de dia perdido porque científicamente 24 horas sem dormir, é possível, mas o corpo começa a ressentir.
Chá, café ou quarto? Melhor é procurar o sono algures pelo quarto.
With Love. TeaDrinker
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