Está tudo tão longe do que sonhei e saborosamente tão perto de algo fantástico.
Cá dentro uma vida... cambalhotas e cresce, cresce todos os dias.
Invade a alma deixando uma miscelânea de sentimentos desconhecidos e ânsia.
Contava ter mais tempo para escrever, a verdade é que, embora haja mais tempo do que antes, a minha mood para escrever não está "lá"! É verdade que no sentido lacto tomei muito pouco chá para partilhar convosco os meus momentos algo agridoce nestes últimos meses.
Fazendo um balanço de 4 meses e 29 dias, posso dizer que não foi 100% producente, com pontos altos e outros abaixo da linha "aceitável".
Desde uma viagem ao hemisfério norte que me rendeu várias consultas, muitos passeios, matar saudades de lugares que adoro, à decepcionar pessoas que de uma ou de outra forma não mereceram o que a vida lhes deu (ou se calhar melhor o que eu lhes dei).
Desta viagem, a única coisa de produtiva (que na verdade só acho produtiva há algum tempo) é o facto de sentir que estou a gerar uma vida. Sim! Uma vida dentro de mim. Foi uma notícia algo áspera mas que até começam a ganhar contornos bem ornamentados. Na minha cabeça, é como se a minha vida se resumisse a uma decoração mega bem feita da Era Vitoriana.
Agora sim, são mil sorrisos pois o risco foi-se, o primeiro e erróneo semestre passou e a barriga começa a querer ter destaque no corpo. Se são só alegrias? Para já sim. Alegrias e muitos planos que espero conseguir concretizar.
E o que faço com o meu tempo? Não faço muito mas tento rende-lo com soninhos, comida e... soninho!
Começo a antecipar a vinda da pequenota... sim, pequenota, porque já sei que é uma menina; pesquisando temas para o quarto, temas para o chá de bebés que até há uma semana não sabia se poderia desfrutar até ao aniversário de um ano.
Sempre fui do tipo de "óh qu'horror, gravidez, eu? Nunca!" ou "não tenho paciência para pimpolhos" mas quando me deparei que não sou assim tão infértil quanto pensava e quanto os médicos me disseram, a materialização de uma condição inesperada tomou conta de mim. Deixei de lado o meu egoísmo e egocentrismo para poder dar lugar a uma vida, que poderá ser a minha única chance de experimentar.
Antes via-me mega "miss independent" mas percebi que posso ser isso e muito mais com uma pimpolha. Deixei de me espelhar naquelas mulheres que têm filhos muito tarde para me espelhar naquelas mulheres que até tiveram filhos cedo, "despacharam-se" cedo e gozam a vida à mesma.
Começo a fazer as minhas Wishlist de coisinhas para a pimpolha e antecipar características da gaja, com a esperança de não me decepcionar.
Cá dentro uma vida... cambalhotas e cresce, cresce todos os dias.
Invade a alma deixando uma miscelânea de sentimentos desconhecidos e ânsia.
Contava ter mais tempo para escrever, a verdade é que, embora haja mais tempo do que antes, a minha mood para escrever não está "lá"! É verdade que no sentido lacto tomei muito pouco chá para partilhar convosco os meus momentos algo agridoce nestes últimos meses.
Fazendo um balanço de 4 meses e 29 dias, posso dizer que não foi 100% producente, com pontos altos e outros abaixo da linha "aceitável".
Desde uma viagem ao hemisfério norte que me rendeu várias consultas, muitos passeios, matar saudades de lugares que adoro, à decepcionar pessoas que de uma ou de outra forma não mereceram o que a vida lhes deu (ou se calhar melhor o que eu lhes dei).
Desta viagem, a única coisa de produtiva (que na verdade só acho produtiva há algum tempo) é o facto de sentir que estou a gerar uma vida. Sim! Uma vida dentro de mim. Foi uma notícia algo áspera mas que até começam a ganhar contornos bem ornamentados. Na minha cabeça, é como se a minha vida se resumisse a uma decoração mega bem feita da Era Vitoriana.
Agora sim, são mil sorrisos pois o risco foi-se, o primeiro e erróneo semestre passou e a barriga começa a querer ter destaque no corpo. Se são só alegrias? Para já sim. Alegrias e muitos planos que espero conseguir concretizar.
E o que faço com o meu tempo? Não faço muito mas tento rende-lo com soninhos, comida e... soninho!
Começo a antecipar a vinda da pequenota... sim, pequenota, porque já sei que é uma menina; pesquisando temas para o quarto, temas para o chá de bebés que até há uma semana não sabia se poderia desfrutar até ao aniversário de um ano.
Sempre fui do tipo de "óh qu'horror, gravidez, eu? Nunca!" ou "não tenho paciência para pimpolhos" mas quando me deparei que não sou assim tão infértil quanto pensava e quanto os médicos me disseram, a materialização de uma condição inesperada tomou conta de mim. Deixei de lado o meu egoísmo e egocentrismo para poder dar lugar a uma vida, que poderá ser a minha única chance de experimentar.
Antes via-me mega "miss independent" mas percebi que posso ser isso e muito mais com uma pimpolha. Deixei de me espelhar naquelas mulheres que têm filhos muito tarde para me espelhar naquelas mulheres que até tiveram filhos cedo, "despacharam-se" cedo e gozam a vida à mesma.
Começo a fazer as minhas Wishlist de coisinhas para a pimpolha e antecipar características da gaja, com a esperança de não me decepcionar.
Os desejos hão-de se concretizar, pelos menos os necessários e importantes!
ResponderEliminarE eu vou cá estar para fazer parte da vida dessa pimpolha, pelo menos espero estar :)
Há-de correr tudo bem!!!
:) Muita Paz e amor né yamakasi!
EliminarForça nessa nova jornada da sua vida, Tea Lover! Que tenhas o resto desse estado de Graça rodeada de muita alegria, planos e muito carinho. Não te esqueças de documentar tudinho (ainda que apenas em privado), pois bate uma saudade mais tarde (pelo menos eu senti- sou mãe de dois).
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