30/03/12
Pastel Lover
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Pieces ❀
Tudo é DImais courtesy |
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São Charmosas as cadeiras Panton. Eu pessoalmente quero uma para mim. Para além do design futurista as originais Panton são super confortáveis. Quanto a durabilidade? Nada tenho a dizer, mas certamente não serão muito frágeis.
With Love
25/03/12
Pictures to LoveA e ❀
A Everything Inspiring's Courtesy |
A Everything Inspiring's Courtesy |
"amor em tempos de cólera" seria mais esse, o título para este post, porque estas imagens para além de me inspirarem, tornam-me nostálgica em relação a muito coisa, mas muito em especial ao meu gato que foi quase abandonado por mim, por falta de tecto aqui em Luanda. Bem, no sentido figurado porque viver na casa da minha mãe com o meu gato não seria boa idéia porque, primeiro vivo num prédio, segundo a minha mãe não o queria aqui com ela, terceiro o meu irmão tem alergias e quarto as pessoas que rodeiam ( os angolanos odeiam gatos, principalmente pretos que acham ser um mau presságio ).
Estou a morrer de amores pelo livro da Gwen Cooper, o tal citado em um post anterior. o Homer cada vez mais se parece com o meu Chanel. Apesar de se tornar às vezes um pouco cansativo pela história girar em torno de um gato que não fala, apenas a autora a julgar que são aqueles os sentimentos de Homer, a escrita é leve e contínua.
Hoje estou especialmente com saudades do meu gato. Do seu ronronar, das suas brincadeiras e principalmente do seu mimo, carinho e insistência em carinho. Infelizmente não tenho nenhuma imagem dele agora... Mas é lindo lindo lindo!
With love!
Breaking the Walls ❀
Ou o azar me persegue ou eu vou atrás dele. Num dia em que decidi tratar de várias coisas numa manhã ( o que é difícil mas não impossível em Luanda ) -fui às obras públicas tratar do documento do carro, para seguir para uma outra entrevista e depois entrega de trabalhos em atraso em talatona - eis que para além de um carro impedindo-me a saída, o pára-choques do carro ( aquele ferrinho que fica a frente que não permite que a chaparia do carro se danifique) caiu... Caiu, simplesmente caíu. Tive que andar calmamente, sem saber onde se encontraria um mecânico mais próximo. Perguntei e nada. Não havia.
Mais de 15 minutos à espera que algo milagroso acontecesse, e não é que vem um grupo de jovens oferecer-me ajuda e encaminhado-me para um mecânico de rua que pudesse resolver-me o assunto.
30 minutos, e ficou pronto. Já estava atrasada para a entrevista pelo menos 45 minutos. Cheguei e vi que me encaminharam alguns trabalhos, mas contrato que é bom.. Nada!
Após o almoço em Talatona, no regresso a cidade pela estrada do Rocha Pinto, reparo nos muros que me acompanham durante o percurso. Aproximadamente 6km de muro, que separam a "civilização" do musseque. É notório o contraste de carros que transitam naquela via e todo um contexto de uma tribo urbana de pobreza extrema.
Deixei-me distrair pela música que tocava no meu iPod e os meus pensamentos evaporaram como álcool evapora.
Cheguei a casa do meu pai, peguei no meu maço de cigarro e fui para a varanda desfrutar da vista e do cigarro. A vista que outrora me penetrara, que tornava um momento quase infinito, se fora. É triste quando nos deparamos com a deterioração de uma cidade como Luanda - sem identidade!
Virei as costas para os arranha-céus que subiram pela baixa e concentrei o meu olhar para o oposto... Para o Miramar, um pouco mais a leste, para o Porto de Luanda e um pouco mais além. Mais além do Porto está Cacuaco. Já lá estive na minha infância, tenho plena consciência disso, não me recordo do caminho percorrido, do estado da estrada ou do que rodeia. Na verdade, a minha mente construiu uma fronteira invisível para além do Porto. Quem sabe o que existe para além do Porto? Eu não sei ao certo. Só sei que se alguém me disser que vive por lá, eu acharei bem longe - mesmo que a distância seja a mesma entre o centro da cidade e Talatona - Mas sim é longe. Cacuaco fica para lá da fronteira da "civilização" assim como o Zango fica, Viana e Sambizanga.
É triste eu ter de admitir isso... Eu não possuo "visto" de entrada para aquele "país". Ou simplesmente não quero possuir esse "visto". A igualdade não existe. Géneros, Raça, estrato... Infelizmente é utopia essa tal coisa de igualdade...
20/03/12
A Book to love ❀
Finalmente encontrei àquele livro... Andei algumas semanas à procura de um livro específico para a minha mood. Felizmente e com algum tempo e paciência, passeei-me pelas ruas empoeiradas de Luanda, o sol a bater fortemente na minha cabeça, realçando as minhas nuances artificiais, um calor infernal e dei por mim numa livraria. Li a sinopse de cada livro, havia um que, por incrível que pareça ainda não o li As mulheres são de Venus e os homens de Marte com um preço até um pouco convidativo. Agarrei nele, mas quando, ao longe vi um livro com um gatinho preto ( o que me recordou o meu Chanel ) fui logo pegar nele e exactamente ao mesmo tempo que agarrou uma outra rapariga para ler a sinopse. Ri-me e disse logo em voz alta "Levo eu... desculpa" sem ler sequer a sinopse. Chego a casa e fico meio arrependida porque já queria ler o As mulheres são de Venus e os homens de Marte há muito. Mas quando começo a desfolhar o livro, vejo que a escrita era tão simples, tão descritiva, meio auto-ajuda, com experiências de vida de um gatinho cego... captou logo a minha atenção... E, recomendo-vos esse livro. :)
A Odisseia de Homer é uma linda história sobre a vida da autora Gwen Cooper, as suas duas gatas e o protagonista do grande ensinamento da vida o Homer, o gato cego que ia ser abatido num canil/gatil por falta de dono para a adopção. Situada nos dias de hoje e em Miami, Estados Unidos, Gwen retrata os acontecimentos de forma clara, linguagem descritiva e humorística.
With Love
18/03/12
A look to love ❀
A Vogue Diaries' Courtesy |
A Vogue Diaries' Courtesy |
A Vogue Diaries' Courtesy |
Katherine, ou melhor, para mim que não a conheço será Karen ( nome da personagem ) não tem uma beleza para lá do anormal... mas tem uma voz magnífica, o que para mim já é mais do que a beleza física. O seu timbre é doce e seguro, faz-me lembrar um pouco a Aguilera, mas sem tanta gritaria, Karen já me conquistou tanto como actriz, como cantora.
Esta semana que entra já estarei de olho o 6º capítulo da série, e para quem acompanha, a Ivy irrita-me profundamente, o que não me espanta se a Uma Thurman lhe tirar o lugar :)
Entretanto, espero que se deliciem com as imagens da katherine McPhee.
With love.
16/03/12
Monochromatic runaway
Às vezes adoro o meu trabalho. Outras vezes dá-me náuseas ou melhor, faz com que tenha uma opinião mais vincada no que toca a sociedade em si.
Trabalhei em inúmeros eventos, todos eles relacionados à moda e, felizmente tenho pessoas que me acompanham no trabalho e que me vão dando umas tips de pessoas a quem devo fotografar obrigatoriamente. Eu, raramente conheço os anfitriões dos eventos e foi o que aconteceu nesse evento.
Ligaram-me quase em cima do evento, apressei-me a chegar à horas ao sitio. Era uma boda alusiva ao dia da mulher e lá estiveram a royal angolan elite - aqueles que geralmente não aparecem e que são a real elite de angola.
O jantar foi no oondaah, um restaurante novo no edifício da Escom. A média do prato são 100 dólares, mas digo com todas as letras, eles servem muitíssimo bem. A decoração linda, mas demasiado ostensiva - Pérolas em volta de pratos decorativos, sacos da Prada e Escada na mesa, sapatos Jimmy Choo, Prada e Dior a servirem de decoração... um ambiente mesmo para mulheres. Acredito que, fora os trabalhadores, toda a gente naquele jantar deve pelo menos uma dúzia de sapatos de marca no seu guarda-roupa.
Depois do jantar com um menu variadíssimo, seguiram-se as sobremesas deliciosas, os chás acompanhados de macarons e para fechar, um desfile oferecido pela Casa Paris com roupas das marcas vendidas na loja. Eu que estava a trabalhar fiquei boquiaberta.
Infelizmente não posso partilhar as outras fotos convosco, mas como não me foi pedido para fotografar o desfile ( na verdade nem devia ) fotografei para mim e para os Teadrinkers.
WithLove.
15/03/12
Wish I could see another smile
perda e dor
Solidão sonâmbula
Vazio no corpo e na alma
Ido, tempo ido
tempo que cicatriza, tempo que fere,
que amarga e adoça o sentimento
que nos faz sorrir, que nos faz chorar.
perda e dor
desamparo consciente
que molesta paulatinamente
que reencontra a tristeza no vazio da alma
Me sinto assim...
Vazia, sonambula... punida!
Paz! Morte santa. Súbita, que não faz sofrer.
Ido, tempo ido.
WithLove
Solidão sonâmbula
Vazio no corpo e na alma
Ido, tempo ido
tempo que cicatriza, tempo que fere,
que amarga e adoça o sentimento
que nos faz sorrir, que nos faz chorar.
perda e dor
desamparo consciente
que molesta paulatinamente
que reencontra a tristeza no vazio da alma
Me sinto assim...
Vazia, sonambula... punida!
Paz! Morte santa. Súbita, que não faz sofrer.
Ido, tempo ido.
WithLove
09/03/12
Na semana passada, véspera do casamento da minha irmã, o meu irmãozinho disse-me que não poderia "vestir" o meu iphone com uma capa que uso diariamente, porque agora existem "roupas" adequadas a casamentos e cerimoniais. Nunca tinha ouvido tal coisa, até porque o iPhone é um gadget lindo, mas não deixa de ser um aparelho telefónico. Quando ele ouviu-me proferir tais palavras, ficou petrificado, com os lábios semi-serrados ( como de costume, quando discorda de algo mas não quer ser desmancha prazeres ) e retorquiu-me: "Mana, se um iPhone fosse só um telefone, então que ficasses com o teu antigo 3Gs"
É a mais pura verdade que, embora adore o design do 3Gs, comecei a acha-lo ultrapassado, sem muitas opções de capas e irritantemente inferior, sempre demonstrei querer receber para o natal o 4G ou 4S. E foi o que aconteceu, ofereceram-me o 4S e estou super contente, com aproximadamente 4 capas, umas da accessorize outras da Belkin.
Um dia antes do casamento, o meu irmão chega com uma roupinha para o meu iPhone e diz-me. Não sei se gosto ou desgosto, mas é algo desse género:
É a mais pura verdade que, embora adore o design do 3Gs, comecei a acha-lo ultrapassado, sem muitas opções de capas e irritantemente inferior, sempre demonstrei querer receber para o natal o 4G ou 4S. E foi o que aconteceu, ofereceram-me o 4S e estou super contente, com aproximadamente 4 capas, umas da accessorize outras da Belkin.
Um dia antes do casamento, o meu irmão chega com uma roupinha para o meu iPhone e diz-me. Não sei se gosto ou desgosto, mas é algo desse género:
Fiquei naquela se gosto ou não gosto, de facto é uma roupinha fina e certamente que acompanhou bem melhor com o clush e os acessórios que usei e o pormenor do vestido.
Fiz um "googlezinho" e encontrei alguns modelos e combinariam muito bem com o meu iPhone e o meu lifestyle. Vejam abaixo.
Marcas com Gucci, Michael Kors e Louis Vuitton investem em roupinhas mágicas para o iPhone |
Uso uma semelhante dia-a-dia |
A praticidade desta capa é evidente! |
Esta capa vai para a minha próxima WishList |
08/03/12
I reblogged this ❀
Encontrei este video, uma curta-metragem doce algures pela rede social e decidi postar aqui, uma vez que ando sem inspiração para escrever sobre o tão aclamado "dia das mulheres". Sou mulher sem dúvida e gozei dessa proeza hoje quando, após ter feito uma manobra perigosa, vinha o carro da polícia atrás de mim interpelar-me sobre o sucedido alertando-me de uma multa. Eis que exalo todo o meu charme dando mil e quinhentas desculpas e ainda usando o dia da mulher para que fechassem os olhos diante do acontecimento.
Bem, se calhar por estas e por outras razões que estou sem inspiração para escrever sobre isso.
Viva a todas as mulheres e aos homens também, mas mais às mulheres... É o nosso mês, pois bem merecemos não só um mês, mas o ano todo!
WithLove
Me, myself and Books ❀
A I heart it courtesy |
Mais do que o desespero de não ter encontrado um livro perfeito para o momento, é não encontrar um livro de todo.
Em Luanda, são raras as bibliotecas, são raras as livrarias e muito mais raro ainda livrarias ou sítios onde possa comprar livros que me apresentem diversidade. Ontem fui para a rua primeiro para ver se adquiro o CD da Lana del Rey que ninguém teve ainda a proeza de me mandar, e à procura de um livro. Aqueles livros ao estilo do Osho de autoajuda baseado na paciência, portanto, um livro um pouco específico para Luanda, mas que de certeza que se fosse a Bertrand do Chiado encontraria às centenas.
Porquê que preciso de um livro de auto-ajuda focado na paciência? Porque de facto é deveras frustrante estar inserida numa sociedade como a que estou, sem que precise de ouvir as sábias palavras de Osho ou qualquer outro perito em psique.
Recomendo-vos para já um blogue interessante de Sabrina Abreu, jornalista e escritora, que faz uma pequena introdução sobre livros de uma forma bastante engraçada e bem acessível às blogueiras ou interessadas Blog por Sabrina Abreu. Ela fala de livros como muitas bloggers falam de moda. É mais fácil de ser "papado".
Para a minha wishlist quero o livro da Piggy da editora Leya.
With love
06/03/12
long time... ❀
Tenho andado com algumas ideias e muito pouca disposição para pô-las em prática. Uma delas é começar a fazer editoriais para o meu portfolio e começar por fazer um portfolio.
No meu portfolio irão constar fotografias, vídeos de curta-metragem e textos que já escrevi.
Tenho andado mesmo com algumas ideias, nada inspirada e com muito pouca paciência para executa-las.
Mover-me tem sido cada vez mais complexo, visto que hoje tentei fazer algo de produtivo - ir à loja ver material fotográfico para investir, uma vez que o meu paizinho anda muito bem disposto - e fiquei retida por 45 minutos no trânsito e apenas 1km percorrido. Infelizmente essa é a realidade de Luanda. Enquanto tento manter-me paciente para tentar chegar ao destino, olho em meu redor: Luanda está um perfeito caos. Em todos os sentidos. As pessoas estão cansadas e por isso tornam-se agressivas. Eu própria tornei-me agressiva e com isso, depois de ter interpretado tal comportamento, resta-me concluir que esta cidade é doentia e torna as pessoas insanas, violentas e mostrando o lado negro da personalidade.
Pensei em mil e uma teorias para abstermo-nos de toda essa poeira citadina de Luanda que nos cobre a personalidade e a boa índole e eis que concluo praticamente sem nenhuma.
Recorrer a Jesus e Deus é o que as pessoas mais fazem em Luada, mas esse deus que tanto procuram, a mim parece-me inequivocamente inexistente. Acho óptimo que as pessoas achem que "graças a deus que tenho isso ou aquilo", só assim procurarão toda a força que reside dentro de cada uma delas para conseguir tais bens. Eu pessoalmente prefiro afastar-me destes campos religiosos pois tenho muito más experiências nele, pelo que prefiro manter o "meu deus" comigo, sem que ele seja essa figura que castiga e que manipula para obtermos bens materiais.
Tenho de atender uma chamada... já volto!
Era o meu pai. Propôs-me uma sociedade no trabalho. Investiu num material para mim que tenho de ir examiná-lo. terei de me ausentar... Não por muito tempo questão de horas ou um dia. Espero poder voltar em breve. Para já, vou ver o que me espera
WithLove
No meu portfolio irão constar fotografias, vídeos de curta-metragem e textos que já escrevi.
Tenho andado mesmo com algumas ideias, nada inspirada e com muito pouca paciência para executa-las.
Mover-me tem sido cada vez mais complexo, visto que hoje tentei fazer algo de produtivo - ir à loja ver material fotográfico para investir, uma vez que o meu paizinho anda muito bem disposto - e fiquei retida por 45 minutos no trânsito e apenas 1km percorrido. Infelizmente essa é a realidade de Luanda. Enquanto tento manter-me paciente para tentar chegar ao destino, olho em meu redor: Luanda está um perfeito caos. Em todos os sentidos. As pessoas estão cansadas e por isso tornam-se agressivas. Eu própria tornei-me agressiva e com isso, depois de ter interpretado tal comportamento, resta-me concluir que esta cidade é doentia e torna as pessoas insanas, violentas e mostrando o lado negro da personalidade.
Pensei em mil e uma teorias para abstermo-nos de toda essa poeira citadina de Luanda que nos cobre a personalidade e a boa índole e eis que concluo praticamente sem nenhuma.
Recorrer a Jesus e Deus é o que as pessoas mais fazem em Luada, mas esse deus que tanto procuram, a mim parece-me inequivocamente inexistente. Acho óptimo que as pessoas achem que "graças a deus que tenho isso ou aquilo", só assim procurarão toda a força que reside dentro de cada uma delas para conseguir tais bens. Eu pessoalmente prefiro afastar-me destes campos religiosos pois tenho muito más experiências nele, pelo que prefiro manter o "meu deus" comigo, sem que ele seja essa figura que castiga e que manipula para obtermos bens materiais.
Tenho de atender uma chamada... já volto!
Era o meu pai. Propôs-me uma sociedade no trabalho. Investiu num material para mim que tenho de ir examiná-lo. terei de me ausentar... Não por muito tempo questão de horas ou um dia. Espero poder voltar em breve. Para já, vou ver o que me espera
WithLove
02/03/12
Chronically Distant ❀
Surpreendentemente, ou não, vejo-me numa panela de sopa com mini fusillis e eu sendo a única farfale. E não foi por falta de aviso! Geralmente, o ser humano gosta de desafios e eu como ser humano longe de ser perfeita escolhi o desafio porque, o fácil já existe...
Conquistar o coração de uma pessoa diferente de ti, com objectivos de vida claramente diferentes dos teus, não digo ser um dos maiores desafios, o maior desafio é o quotidiano; o verdadeiro desafio está no mostrares o teu "eu" e que depois de poucos anos de relação, vires que apesar dos sacrifícios feitos por ambas as partes, nunca chegarão a um consenso.
Pois bem, alguém muito próximo a isso está a viver uma situação que eu só viveria se fosse débil. Se calhar é necessários sermos todos um pouco débeis, demasiado submissos para que um relacionamento dê certo, porque o dela tem dado certo há dois anos e qualquer coisa.
Falar dos momentos felizes que ambos partilham? Sem dúvida alguma que devem ser bons momentos, mas é necessário que se inove, que se invista quer em sacrifícios quer em disponibilidade - tempo, espaço e estado - Porque resulta, ninguém diz que não, mas o término será extenuante, desgastante e deveras sofrido.
Enquanto isso, ela ainda vive numa fase de encanto barra desencanto: gosta dele, gosta dos tempos que ambos passam, mas não gosta das proporções que o relacionamento dela está a ter, pois ela abdica de muito para passar tempo com ele, e ambos partilham e vivem em mundos completamente diferentes.
Que mal há em alguém escolher não ver os males politico-económicos de um país? Que mal há, pessoas gostarem de notícias cor-de-rosa, ao invés de notícias que, embora nos transmitam a realidade do mundo actual, desencantam, ferem, magoam e fazem-nos pensar que de facto a vida é coisa pouca?
Infelizmente para uns, uma esmagadora maioria prefere ler as notícias "cor-de-rosa"!
vou beber um chá. Já volto!
Voltei!
Ontem li uma crónica no readers digest sobre o egoísmo e o individualismo. Parecem coisas iguais mas que o seu cerne são bem distintas. Eu a cada vez que lia sobre o egoísmo identificava-me um pouco, e quando lia sobre o individualismo também me identificava. Basta-me então concluir que sou um pouco dos dois.
Sobre a conversa que tive com o meu namorado, sobre o facto da sua amiga e ex namorada não querer ler ou ver sobre o que anda ele a fazer, eu entendo! Se eu não namorasse com ele, se calhar também não estaria por dentro dos assuntos. O facto é que se uma pessoa escolhe não ver certas injustiças e malambas da vida, não significa chamar-lhe egoísta, ou se calhar o é, até certo ponto. Por outro lado acho que daí advém um certo individualismo que o ocidente trouxe para o hemisfério sul (ou nós o fomos buscar), estamos cada vez mais virados para nós próprios e menos para os outros, sem que isso seja egoísta, apenas individualismo, porque lutamos para ter o nosso sem sequer acharmos que tudo deverá ser nosso... ao contrário da maioria dos políticos daqui, que preferem ter tudo para eles. Então quais são as linhas que delimitam o egoísmo do individualismo? Ainda não sei. Hei-de descobrir.
Para já, devo acabar este post e pousar o xícara na cozinha e deliciar-me com um palmier!
With Love!
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