24/06/13

Cacimbo Season

Gosto do cacimbo. É muitas vezes cinzento, nostálgico e grande parte dos dias humidos. Gosto disso.
Gosto muito mais das noites de cacimbo, têm a particularidade de me deixar mais sensíveis aos carinhos dos outros.
Gosto das noites de cacimbo porque gosto de partilhar contigo todas as sensações deste momento, gosto de conversar contigo mas gosto mais de te ouvir. É bom, é seguro é confortável.
Gosto que me mostres a lua cheia do cacimbo, as noites estreladas que cobrem o céu da cidade e o barulho remoto da noite.
Gosto dos miminhos e da disponibilidade... afinal é cacimbo.
Gosto de saber que para além de estar só muitas vezes ao mesmo tempo me sinto acompanhada, porque me fazes lembrar que o estar só é momentâneo e uma opção. Deve ser horrível estar só por não ter alguma opção.
Gosto do cacimbo porque é nostálgico. A nostalgia faz-nos pensar em tudo que fazemos, todas as escolhas que tivemos, as boas mas mais as más.
Gosto de adormecer com o ventinho húmido que vem lá de fora e gosto quando acaricias o meu cabelo.
Gosto de usar o casaquinho de malha e entrelaçar as pernas de frio. De esfregar as mãos uma na outra e aquele soprozinho de "uiii está briol" e olhar para ti e rir-me à toa.
Só pode ser o cacimbo a trazer-me estas emoções todas. Só pode!

With love, TeaDrinker

09/06/13

Human Brain


"Os primeiros cérebros surgiram na terra há cerca de 500 milhões de anos, passaram uns 430 milhões de anos a evoluírem para os cérebros dos primeiros primatas e mais de 70 milhões de anos para os cérebros dos primeiros proto-humanos. - Bem, qualquer coisa aconteceu aí mas ninguém sabe dizer o que é exactamente" - Daniel Gilbert.
Neste desenvolvimento cerebral humano passou a existir uma pequena massa cinzenta conhecida como Lobo central.  O Lobo Central - é o aumento recente do cérebro humano que nos permite imaginar o futuro. (Fonte internet).
Houve pessoas que viveram sem o Lobo central, como é o caso do famosíssimo Phineas Gage que perdeu uma boa massa cerebral e o lobo central num acidente no trabalho em 1848. Até a data os cientistas achavam que era impossível viver sem o lobo central, mas Phineas Gage foi o caso que mudou a drasticamente a opinião da ciência.
No século XX, nos anos 30, António Egas Moniz procurava uma forma de acalmar os seus pacientes  agitados  e psicóticos e quando ouviu falar de um processo novo chamado Lobotomia Central  que consistia na destruiçao mecânica e química do Lobo Central, passou a praticar aos seus pacientes, valendo-lhe um prémio Nobel de Medicina em 1949.
Enquanto alguns cirurgiões avaliam o método de lobotomia central, os benefícios e os males estudos são feitos e chegaram hoje a uma conclusão: Ninguem morre se não tiver o Lobo Central. A falta de Lobo Central não prejudica o pensamento, o raciocínio nem a personalidade. Mas afecta a capacidade de planear.
As pessoas que nao têm o lobo central fazem as suas vidas normalmente, mas se lhes perguntarmos "o que pretendem fazer no futuro" elas sao incapazes de pensar, de planear um futuro, parecem viver num presente permanente.
Como deve ser bizarro e surreal cumprir uma sentença perpétua na prisão do momento, para sempre encurralado num perpétuo agora, um mundo sem fim, um tempo sem um mais tarde.

O Lobo Central é a ultima parte do cérebro humano a evoluir, a mais lenta a atingir a maturidade e a primeira a deteriorar-se com a velhice - é uma máquina do tempo que permite a cada um de nós abandonar o presente e experimental o futuro antes de ele acontecer.
Nenhum outro ser tem o Lobo central por isso somos o único ser vivo que é capaz de pensar no futuro.

Extractos por aí, por aí
With Love. TeaDrinker!

Human Being

Ninguém gosta de ser criticado, claro, mas se as coisas pelas quais lutamos com êxito não tornam felizes os nossos "eus" futuros, ou se as coisas que não conseguimos evitar o fazem, então parece razoável (embora de certa forma grosseiro) que eles dêem uma olhadela desagradada ao passado e perguntem em que raio é que estávamos nós a pensar. 
Não deveremos nós conhecer os nossos "eus" futuros suficientemente bem para moldar as suas vidas? 
Vivemos numa sociedade e devemos sem dúvida dar a conhecer as pessoas sobre as nossas vidas e os nossos planos futuros. Temos um estado, uma lei constitucional, portanto vivemos num estado de direito. Não somos aqui macacos que não temos que dar satisfação das nossas vidas a ninguém. Sou da opinião que ninguém é sozinho. Mas ninguém é de ninguém.  Precisamos de documentos que nos identifiquem para sermos diferenciados uns dos outros. 
Também sou da opinião que não temos que viver a nossa vida em função dos outros, mas em função daqueles que nos são importantes. 
A vida humana é como que um quebra-cabeças, é como a de um rio que cruza as fronteiras sem precisar de passaporte, porque nenhuma ciência produziu até agora qualquer solução válida para esta charada. 
Gosto de pensar que o que diferencia o ser humano de um animal é o facto de o ser humano pensar no futuro. No diccionário da língua portuguesa existe a palavra Prospecção: acto de olhar para a frente no tempo ou pensar no futuro. Não inventei nada, a palavra existe. 
É engraçado como as pessoas se contradizem nas suas ideologias. Os jeovás preferem morrer ao que aceitarem uma transfusão de sangue, assim como algumas pessoas preferem perder uma pessoa ao darem uma satisfação a sociedade e uma situação que já vivemos. 
Volto a repetir, o Ser humano é o único animal de facto que pensa no futuro. Isto é certo. 
Mas não posso descartar o facto de a natureza dar sinais aos outros animais para se prevenirem. Por exemplo: "Os esquilos, chegando o outuno tapam as nozes e escondem-nas para o inverno, época que existe menos nozes." Não diria que eles pensam no futuro porque acho que de facto não pensam, agem por instinto e porque a natureza lhes dá sinais de que os dias de Inverno estão a chegar com o encurtar dos dias. Então porquê que nós seres humanos, sabemos ler e interpretar um calendário, conhecemos as estações e planeamos um futuro não o fazemos? 

Este post são apenas excertos de alguns pensamentos...

With Love. TeaDrinker!

03/06/13

Fight for nothing



Olho-me ao espelho todos os dias e constato que a minha barriga está a crescer a medida que o tempo vai passando. Hoje antes de sair de casa notei que: Já sou uma pré-mamã. Não tenho dúvidas nenhumas. 
Os momentos não têm sido cor-de-rosas para mim, embora pareça pois dei-me conta que durante tanto tempo de relação, tenho andado a lutar por nada e sozinha. Dar seguimento a uma gravidez é necessário muito estômago, quer do pai, quer da mãe. Estamos mais sensíveis, levamos com uma batatada de sentimentos dentro, quer emoções de gravidez, quer as outras emoções que advêm de uma relação. 
A tempestade se instalou na minha vida, justamente num momento em que devia navegar por marés calmas. Tudo porque de facto a diferença entre um casal pode perfeitamente prejudicar uma relação. 
Ora vejamos, Existem um homem, mega ideológico, super intelectual e incrivelmente anarquista, que outrora me a mulher se apaixonou. Durante 4 anos, embora nada tenha sido um mar de rosas, fomos nos aguentando, mais bem do que mal porque quando nos apaixonamos as qualidades sobrepõem-se aos defeitos. 
E uma mulher super apaixonada, mega caprichosa, mimada um pouco mas bastante decidida do que quer para si que outrora o homem se apaixonou. 
A verdade é que ambos sabiam o que esperar um do outro, mas a esperança que reside em ambos de mudarem ou moldarem-se foi talvez no fundo o alicerce de toda uma relação. 
Bem, Nos primeiros meses da gravidez, a mulher "muda-se" para a casa do homem com o fim de treinarem uma vida a dois, quer a nível de gastos, quer a nível de convivência. É importante ressaltar quer a mulher teve uma gravidez de risco o que se viu totalmente dependente do homem. 
No entanto, a mulher com o seu treino, faz uns gastitos aqui, outros acolá e num dia viu-se sufocada com o facto de o homem, mega anarquista, não querer trabalhar ou contribuir a meias para os gastos. 
Bem, lá se formou uma nuvem de discussão a ponto da mulher, hiper barriguda sair de casa. 
Se bem vivemos no século XXI, homens e mulheres trabalham. Existem os mesmos direitos. Não seria bem assim porque a mulher carrega 9 meses uma cria, dá de amamentar e ainda trabalha para sustentar, então o homem coça as bilhas (desculpem-me a expressão). 
Bem, pode não ser bem assim como as coisas se passam, mas a verdade é que eu acho que na hora da reprodução, foram duas pessoas, na hora das despesas também terão de ser duas pessoas. Ainda para mais que um bebé é uma família, um bebé é planeamento, um bebé é amor. 
...
Falando em amor, há coisas que não se explicam. Hoje senti um valente pontapé da minha menina. Estou tão ansiosa que amanhã vou fazer a ecografia 4D só para poder ver como ela brinca com o cordão umbilical. Caro? É caríssimo, mas como há males que vêm para bem, a minha querida amiga me ofereceu a tal ecografia. 
Amanha prometo postar a fuça da pimpolha e o projecto de quarto que tenho para a minha princesa, claro que será oferta dos avós que já estão mega babados. 
Madrinhas e padrinhos? Já existem! 
Nome? Estava com a ideia de Adanna, Ikenna (ambos  nomes nigerianos que significam, filha amorosa do pai), tem Luena e Lwei que não sei os significados mas gosto do modo como soam. Ikenna gosto, Adanna descartei por completo, vá eu tar a andar a pé de cima para baixo e ainda leva o homem a homenagem? Nem pensar. Hoje vi um que me agradou, Ohanna. Preciso de mais opções, alguém por aí com alguma? 

Deixo-vos com um dizer que li hoje num papel na tal clínica 4D "A felicidade é passageira, aproveite enquanto dure, pense menos pois ela pode ser eterna!." 'Tá aí, gostei!


With love, TeaDrinker!


02/06/13

Sunday Morning Movie

  

                                     




Changeling

01/06/13

Maternal emotions



Confesso que os pimpolhos só têm piada para mim na primeira fase em que dormem, em que não mexem e depois deixam de perder a piada. Não sou muito de carinhos para as crianças, especialmente aquelas com um feitio mais difícil.
E acredito que toda a mãe tenha uma esperança que os seus filhos sejam uns anjinhos e super prefeitos. Mesmo que não sejam, tornam-se aos nossos olhos.
A verdade é que ontem emocionei-me ao ver o meu irmãozinho a dormir, depois das minhas insónias seguidas de contracções.
Fico a imaginar a minha princesa, imagino-a em cada fase e mais, os seus valentes pontapés ontem foram uma materialização de que é mesmo um pequeno ser que está aqui dentro de mim.
A gravidez não é mesmo pêra doce, especialmente quando nos tornamos totalmente dependentes de outrém.
Ficámos mais choramingas, mais sensíveis, ora com mais frio, ora com mais calor, mais irritadiças, mais inseguras e acima de tudo mais carentes.
A carência é um sentimento que persiste desde o início da gravidez. A insegurança vem sempre no mesmo pacote, se se pode assim dizer.
Um misto de sensações que é importante que as pessoas que nos rodeiam percebam dos nossos medos, das nossas inseguranças e do não poder prever um futuro. Só imagino a minha princesa a chorar por alguma dor e ser incapaz de poder me dizer onde é.
De há dois dias para cá tenho sentido um misto de coisas mas também de calma e alegria pois já sinto a pequenota a mexer-se dentro de mim. Não há emoção maior nem palavras para explicar esse sentimento. É uma felicidade sem fim.
E hoje é um dia especial pois é o dia dela, das crianças. Desejo a todas as crianças do mundo o mesmo que desejo para minha.
Ser mãe é algo que sei que vou aprender com o tempo, mas para já, só suportar as dores de costas e a falta de posição para dormim, apesar de já ter adquirido a minha "pregnancy pillow", que, aconselho a toda as grávidas a terem.... é mesmo milagrosa.

Para finalizar gostava de lembrar a todas as mamãs e futuras mamãs que o mais importante do que um amor, é um amor incondicional!

With love, TeaDrinker

21/05/13

So In love


Há muito que não desejo tanto umas melissa como essas. Não é pela doce parceria com o designer da magnífica e mítica casa Chanel, é mesmo por elas serem tão tão a minha cara. Deviam fazer umas com cupcakes :) 
Estou sempre a checar a data da vinda das Melissa + Karl Lagerfeld. É verdade que há muito mesmo que não quero tanto uma coisa como essas. 
Não sei bem quando é que vou usa-las, com esta baby bump, mas sei que terei de dar-lhes o uso devido, nem que saia da maternidade com elas nos pés (sei que é um pouco demais). 
Lembrando aos mais esquecidos que estejam por terras mais civilizadas que o meu aniversário está a chegar. Mas também... Já estou eu de partida mais para Norte, onde será já verão! 
Contudo, digam se elas não são fofas até dizer, CHEGA! 

With love. Tea drinker

06/05/13

Baby Bump Street Style




Passo imenso tempo na internet ou a trabalhar ou a ver coisas de bebés. Raramente fico-me por ver Baby Bump Street Style. Devia porque sei que, como fui liberada do repouso absoluto para o "quase" absoluto, tenho saído para tratar de documentos da conservatória para... não! Não é para o casamento, mas para regularizar um processo pendente há muito lá no hemisfério sul.
Tenho reparado que não tou nem um pouco vaidosa, nem nada preocupada com a minha imagem (há dois meses que não faço as sobrancelhas nem o buço) e escolho qualquer peça no meu guarda-roupa que tente de alguma forma destacar o meu baby bump.
Pergunto-me porquê que quando se está grávida, tem-se imensas dores nas costas, sente-se mais calor e está-se mais sensível a dor? Esses são algumas das muitas razões que me fazem perder o tal senso de estilo que tinha... embora seja pouco, até tinha.
Hoje acordei cedo, tinha que ir a conservatória e preparei um básico preto da zara sintético, umas calças rosa choque também justinhas, CHINELOS e um colar para disfarçar a minha falta de vaidade. Que vergonha! É tudo que tenho para dizer.
Faço-me promessas diárias de que quando chegar a Europa vou me vestir melhor e bla bla bla... Espero bem que sim.
E acho que depois de ver estas grávidas cheias de estilo, vou tentar algo assim parecido.
O unico problema é que passei sem problemas do Size Small para o Medium almost Large no peito, o que impossibilita algumas roupas por falta de soutien adequado e roupas que... ME SIRVAM!
Aliás, alguém sabe onde posso comprar um soutien de grávida aqui em Luanda? Quero uma loja que tenha um especialista em tamanhos, como existe na Triumph que avalia também a largura e estado das costas, por favor!

With love. TeaDrinker!

04/05/13

Names names names names....


Já estou na busca pelo nome há algum tempo, mesinhos...talvez! Mas antes não sabia o que me esperava, se era menino ou menina (embora no fundo achasse que vinha um menino). Agora com as modernices das ecografias XPTO 3D e 4D já se pode saber mais antecipadamente o sexo do pimpolho, o que me poupa a busca por nomes de dois sexos ou unissexo.
Nas minhas buscas, embora já ponha preferência de um nome africano, só dois nomes me agradaram. O pai foi dar uma espreitadela aos nomes havaianos, que soam muito iguais aos nomes africanos, existem alguns bem bonitos. 
Eu sei que ainda tenho tempo para procurar, mas gostava que me facilitassem a vida com algumas opiniões de nomes africanos que conheçam e cujo o significado seja bonito. 
Dizem que é bom escolher o nome e começar a falar com o bebé ainda na barriga, tratando-a pelo nome. Alguém tem alguma ideia? 

With Love. Teadrinker! 

02/05/13

Deco I ♥







Já começo a inclinar-me para uma tendência de decoração de quartos. Sempre quis que fosse um menino em vez de menina e por isso só via quartos de meninos. Mas depois da ecografia 3d e do palpite do médico, não me soou mal a ideia de ter uma menina.
Gosto de cor-de-rosa, gosto sobretudo de detalhes em cor-de-rosa, mas o branco começa a ser a minha cor favorita para decoração.

With love. Teadrinker!

30/04/13

Poem to a letter

              Está tudo tão longe do que sonhei e saborosamente tão perto de algo fantástico.
                          Cá dentro uma vida... cambalhotas e cresce, cresce todos os dias.
             Invade a alma deixando uma miscelânea de sentimentos desconhecidos e ânsia.


Contava ter mais tempo para escrever, a verdade é que, embora haja mais tempo do que antes, a minha mood para escrever não está "lá"! É verdade que no sentido lacto tomei muito pouco chá para partilhar convosco os meus momentos algo agridoce nestes últimos meses.
Fazendo um balanço de 4 meses e 29 dias, posso dizer que não foi 100% producente, com pontos altos e outros abaixo da linha "aceitável".
Desde uma viagem ao hemisfério norte que me rendeu várias consultas, muitos passeios, matar saudades de lugares que adoro, à decepcionar pessoas que de uma ou de outra forma não mereceram o que a vida lhes deu (ou se calhar melhor o que eu lhes dei).
Desta viagem, a única coisa de produtiva (que na verdade só acho produtiva há algum tempo) é o facto de sentir que estou a gerar uma vida. Sim! Uma vida dentro de mim. Foi uma notícia algo áspera mas que até começam a ganhar contornos bem ornamentados. Na minha cabeça, é como se a minha vida se resumisse a uma decoração mega bem feita da Era Vitoriana.
Agora sim, são mil sorrisos pois o risco foi-se, o primeiro e erróneo semestre passou e a barriga começa a querer ter destaque no corpo. Se são só alegrias? Para já sim. Alegrias e muitos planos que espero conseguir concretizar.
E o que faço com o meu tempo? Não faço muito mas tento rende-lo com soninhos, comida e... soninho!
Começo a antecipar a vinda da pequenota... sim, pequenota, porque já sei que é uma menina; pesquisando temas para o quarto, temas para o chá de bebés que até há uma semana não sabia se poderia desfrutar até ao aniversário de um ano.

Sempre fui do tipo de "óh qu'horror, gravidez, eu? Nunca!" ou "não tenho paciência para pimpolhos" mas quando me deparei que não sou assim tão infértil quanto pensava e quanto os médicos me disseram, a materialização de uma condição inesperada tomou conta de mim. Deixei de lado o meu egoísmo e egocentrismo para poder dar lugar a uma vida, que poderá ser a minha única chance de experimentar.

Antes via-me mega "miss independent" mas percebi que posso ser isso e muito mais com uma pimpolha. Deixei de me espelhar naquelas mulheres que têm filhos muito tarde para me espelhar naquelas mulheres que até tiveram filhos cedo, "despacharam-se" cedo e gozam a vida à mesma.

Começo a fazer as minhas Wishlist de coisinhas para a pimpolha e antecipar características da gaja, com a esperança de não me decepcionar.



12/04/13

O tempo não pára

Tudo isso para dizer que há meses que não escrevo, há meses que não venho ao meu blog. Muitas coisas se passaram, muitos chás tomei, muita louça para lavar porque andei ausente da minha "cozinha".
O tempo não pára e com isto quero dizer que, embora tenha andado um pouco parada, o tempo de facto não pára. Não espera que corrijamos os erros e com isso, perdi muito tempo a errar mas recuperei o tempo para pôr algumas chávenas na prateleira.
Parti algumas chávenas, algumas deu para colar mas infelizmente outras foram directo para o lixo.
As que consegui colar, não voltaram a ser as mesmas pois a cada vez que tento beber o chá nela, ela me lembra que a "asa" foi irreparável e por isso, tive que queimar os dedos.
Pensei em voltar a escrever antes, mas houve alguns impedimentos, outros contratempos, muita vontade mas muito pouca disponibilidade.
Felizmente tenho tido mais tempo (na verdade mais do que gostaria) para me dedicar às actividades que exigem muito pouco esforço físico e escrever... exige nenhum esforço físico... de todo!
Muitas novidades, tanto para partilhar, tanto por escrever, mas para já e porque o tempo não pára, Feliz 2013 para todos.
Espero que esteja a correr bem para todos, para mim, apesar dos contratempos, espero que seja "O meu Ano".


With love. TeaDrinker!

20/11/12

Unknown Letter

Fui ouvir Stand up Comedy. Rir é a palavra que está na última página do meu dicionário da vida, nos últimos tempos. E ao ouvir as piadas conscientes ontem, numa casa escura, apenas com uma luz miúda de velas distantes dos rostos presentes. Ri-me... um pouco!
Depois punha-me a pensar em outras coisas e distraí o meu pensamento para o stand up comedy. Sentei-me, puxei o cigarro e vi-o: igualzito como d'antes. Nada mudou. Tivemos uma história numa vida passada. Desloquei-me para os braços d'outro. Ele d'outra. E assim seguimos caminhos opostos. Mas estava lá, sempre teve, a amizadel. Olhou para mim e perguntou se andava a fumar "charros". Disse-lhe que não. Que a única coisa que fumava era cigarro. "Devias deixar" disse ele, puxando do seu bolso um Zippo para acender o dele. Eu cá para mim, "C'um catano"
Perguntei-lhe porquê que me perguntou se andava no charro, ele disse-me que os meus olhos estavam vagos, estava com o olhar vago... Ripostei-o que estava bem, que era impressão e cansaço. Mas é verdade, estavam vago, estou vaga, estou perdida, algures pela via da vida coerente, ou se calhar, estou coerente agora. Não sei! O tempo, melhor que ninguém cura estas coisas. 
Tic Tac, é o relógio esta madrugada a dizer-me que o tempo passa e percebi que todas as certezas que tinha mudaram de lugar. 




- Extractos Tea Diary

With love. TeaDrinker

19/11/12

GAGA by Gaultier


Não sou fã da Lady Gaga... mas tenho que reconhecer que a gaja tem talento, lá isso tem e.... induvidável! Um produto pensado para atingir o topo da Billboard, que move massas.
Disponível no Youtube um documentário dela feito por Jean Paul Gaultier. Moda + Música, a combinação perfeita para esta mulher.
Se acrescenta algo de novo? Talvez não, para aqueles que se acham "Ocupados" demais para este tipo de coisa, para mim, uma boa distracção com qualidade, requinte e criatividade.

With love. TeaDrinker

15/10/12

Um mundo repleto de defeitos


Que os meus dias têm sido para lá de calmos, isso sim, têm sido. Não no sentido de interacção com as pessoas, muito pelo contrário, tenho sido bastante sociável, mas é verdade que os meus horários pouco coincidem com os horários laborais normais pelo que o stress, palavra outrora constante no meu quotidiano, tem estado cada vez mais longe de mim. Causa? O desporto!
O desporto faz-me abrir os olhos para o que me rodeia, faz-me sentir mais calma comigo própria e mais paciente com os outros. O desporto tem me ajudado a ser mais tolerante em determinadas situações e mais determinada.
O desporto, não só faz bem ao corpo como faz um bem incomensurável a alma.
E por causa do desporto que passei a observar determinadas situações de forma diferente e a ver as pessoas de um modo que jamais olharia... e mais, faz-me tolerar a diferença entre os seres humanos e a beleza que é sermos todos diferentes.
Os defeitos de uma pessoa, não são por acaso. Apercebi-me que quanto mais tentámos superar os nossos defeitos, mais ofuscamos determinadas qualidades.
Uma rosa não perde a sua beleza por ter vários espinhos... a imperfeição é sem dúvida a beleza de todos os seres.

With love. TeaDrinker!

10/10/12

About schmidt or... me?

Anteontem estive a pensar que eu raramente saio da esfera a que pertenço. Muitas vezes por curiosidade, aventura e especialmente por querer retratar/filmar várias situações que parecem tão longínquas do meu mundo, me fazem querer sair um pouco da bolha em que vivo. 
Não tenho muitos amigos, mas conheço muita gente. Não partilho o meu quotidiano com pessoas tão diferentes sempre, salvo sejam casos de trabalho, mas analisei minuciosamente que as pessoas que tenho mais próximas do meu mundo, digo amigos, partilhamos quase sempre o mesmo ponto de vista sobre a maioria das coisas. Lemos o mesmo jornal, ouvimos as mesmas músicas e inclusive frequentamos os mesmos sítios.... resumindo, eu pinto o meu mundo com as cores que quero, escolho-as a dedo, passo um pente fino, dou umas pincelas Voilá! tenho a minha tela. 
Mas será que até a que ponto isso me faz bem? 
Acredito que, às vezes, porém, é necessário sair desse mundo pintado por nós... Falo por mim própria porque quanto mais eu saio, mais percebo que tenho um sem fim de palettes cores para pintar o meu mundo, só que na verdade às vezes sinto-me confortável com tal qual ele está. 
Tenho pena de só dar um olhada ao meu redor quando algo acontece. Tenho pena de saber que outros mundos não têm a quantidade de cores que o meu tem. Gostava de poder dar mais do que recebo! Partilhar, abrir-me e deixar vir...
De hoje em diante, prometo deixar os meus pincéis à porta para que cada um rabisque a minha tela, faça um desenho, deixe o seu traço, para que a minha vida sejam porções de felicidade de cada um. 
Anseio poder ver a panorâmica da pintura e deslumbrar-me com a beleza das diferenças. 

With Love. TeaDrinker!!!

07/10/12

Desabafos



Keep calm and Drive well :)


A minha ausência deve-se a alguns factores, sendo um dos principais a exaustão quando chego a casa no final de um dia de loucura total pela caótica cidade de Luanda.
Infelizmente, essa ultima semana, o meu destino é sempre a baixa de Luanda que está caótica e o meu lindo e querido governo ainda me brinda com constantes faltas de luz eléctrica e água.
Antes de sair de casa tento preparar-me psicologicamente para um dia de condução e por mais que tente abster-me da forma como se conduz na cidade, a verdade é que facilmente me irrito mal vire a primeira esquina de casa.
Então euzinha na quarta-feira dirijo-me para a baixa e entre embraiagem e travão fiz um percurso que me durou 1 hora e meia, quando sem trânsito faço em 10 minutos. Para a minha felicidade encontrei um lugar super para parar e vem-me um besta e pára o carro no meu lugar. Eu estava com o pisca ligado e certamente com a luz da marcha ré e o bestalhão bota a pôr o carrão dele no MEU lugar.
Buzinei, fiquei furiosa e o rapaz, por sinal  muito bem apessoado e apresentado impecavelmente com o seu Evoque faz-me o típico sinal com o dedo do "meio".
Sim, fiquei mega mal disposta principalmente porque dei a volta ao quarteirão duas vezes e entre este tempo ainda consegui ouvir e ripostar com mais dois carros que se impunham a cada vez que desse prioridade a quem realmente a tinha. Agora me pergunto, onde andam os nossos princípios? Onde anda a nossa educação? Há muito que se lhe diga da condução das pessoas. Assim como médicos conseguem descrever a personalidade das pessoas pela caligrafia, aposto que a forma como conduzimos numa cidade como Luanda revela o pior do nosso lado. Não é difícil porque com o desespero e o Caos, tendemos a ser desumanos. Não me espanta que haja um indíce tão elevado de criminalidade nos dias de hoje.


26/09/12

Holiday finest

Já sentia saudades de "debate", tanto do termo como do significado. Sentia saudades de ouvir opiniões, concisas ou não, mas que de uma forma ou de outra serem opiniões... e aceites. Sentia falta de me sentar no chão, algures na Luanda fajuta, a ver um filme e no final, alguém acrescentar pontos que de início não vêm à tona, mas que desencadeiam uma série de perguntas e opiniões.
Sentia falta de me sentar algures pela cidade e conversar com pessoas que, de certa forma me identifico. Pessoas que embora não tenha tido tempo para saber se me identifico ou não, mas que têm uma boa percentagem para acrescentar a minha pessoa.
Depois de algum tempo rodeada de um mundinho tão wanna be, regressar àquele que chamo, o Meu mundinho.
Não o cup of tea... não! Nem o meu quarto. Mas o mundinho de um certo grupo que, embora não esteja com eles sempre, me agrada sempre estar.
O meu feriado foi um misto de quebrar a rotina. Desde a noite passada da insónia... até os últimos minutos do dia (a escrita deste post com o álbum Le fil  da Camille à mistura e o momento de ir para cama, deitar-me e ver um documentário), foi tudo um quebrar de rotina.
Posso resumir que foi um feriado bem passado, com pessoas que no fundo, percebi que deveria ter e manter um melhor contacto com elas.
Estou um pouco inspirada. Não para escrever este post, mas para fazer algumas coisas.... ideias fluem.
By the way. o documentário é o mítico "the september issue".
Uma boa noite a todos.

With love. TeaDrinker!

Holyday finest

Já sentia saudades de "debate", tanto do termo como do significado. Sentia saudades de ouvir opiniões, concisas ou não, mas que de uma forma ou de outra serem opiniões... e aceites. Sentia falta de me sentar no chão, algures na Luanda fajuta, a ver um filme e no final, alguém acrescentar pontos que de início não vêm à tona, mas que desencadeiam uma série de perguntas e opiniões.
Sentia falta de me sentar algures pela cidade e conversar com pessoas que, de certa forma me identifico. Pessoas que embora não tenha tido tempo para saber se me identifico ou não, mas que têm uma boa percentagem para acrescentar a minha pessoa.
Depois de algum tempo rodeada de um mundinho tão wanna be, regressar àquele que chamo, o Meu mundinho.
Não o cup of tea... não! Nem o meu quarto. Mas o mundinho de um certo grupo que, embora não esteja com eles sempre, me agrada sempre estar.
O meu feriado foi um misto de quebrar a rotina. Desde a noite passada da insónia... até os últimos minutos do dia (a escrita deste post com o álbum Le fil  da Camille à mistura e o momento de ir para cama, deitar-me e ver um documentário), foi tudo um quebrar de rotina.
Posso resumir que foi um feriado bem passado, com pessoas que no fundo, percebi que deveria ter e manter um melhor contacto com elas.
Estou um pouco inspirada. Não para escrever este post, mas para fazer algumas coisas.... ideias fluem.
By the way. o documentário é o mítico "the september issue".
Uma boa noite a todos.

With love. TeaDrinker!