E de malas nas mãos... é hora de partir. É o final de mais uma jornada. Hora de enfrentar novos desafios.
Escrevi um post que pretendo publicar mais tarde, mas este serve de cheirinho para o que se está a passar. A verdade é que, tomei uma decisão difícil mas acertada - demiti-me!
Não sei se daqui para frente terei mais tempo para escrever, para meditar, para repensar e para traçar um novo caminho. A verdade é que quando me mudei para Luanda, não tinha quase nada traçado, fui peneirando o mercado de trabalho e consegui uma posição que não é má de todo, mas é um nicho de cobras.
Um mundo na qual não pretendo fazer parte, que repugno e entusiasmei-me demais. Foi tão grande o meu entusiasmo que ao fim de 15 edições percebi que nada mudaria.
Ao fim de muitos desaforos levados para casa percebi que comecei a perder a minha dignidade, e deixei levar pelo conforto de ter X no final do mês, mesmo que não seja muito, dava para programar algumas coisas, dava para levar uma vida.
Ao fim de dois meses de cansaço, de ter uma vida social activa mas não salutar, percebi que preferia ficar no escritório e a fim de 2 meses e meio de escritório percebi que nada mudaria porque estando dentro parece que os gatos me punham a ratoeira. Por mais que tentasse fugir, mordia sempre o queijo.
Agora é o início de uma nova jornada. Estou entusiasmada e ao mesmo tempo assustada. Tenho um feeling que tudo irá correr bem, mas nada melhor que tentar. Estou na idade de tentar e felizmente não tenho responsabilidades que me proíbam ou me inibam de voltar atrás com a decisão que tomei.
Sabem aquela sensação de alívio? Eu tenho. Mas é controverso pois deixo uma boa equipa, deixo os meus companheiros porque afinal, todos os dias juntos, a partilharmos alegrias e dissabores, acabam por ser família.
Não os gatos, mas aqueles que como eu, são telecomandados. Aqueles que, como eu, são empregados.
Vou mas acredito que tenha deixado a minha marca aqui, o meu sorriso e a minha boa disposição diária, que certamente contagiou pessoas.
Vou e deixo grandes companheiros que sempre se disponibilizaram para apoiar-me no ombro amigo... com aquela nostalgia mas na verdade, a vida não acaba. É só mais um emprego.
Desejem-me sorte nesta nova jornada. É disso que vou precisar!
Escrevi um post que pretendo publicar mais tarde, mas este serve de cheirinho para o que se está a passar. A verdade é que, tomei uma decisão difícil mas acertada - demiti-me!
Não sei se daqui para frente terei mais tempo para escrever, para meditar, para repensar e para traçar um novo caminho. A verdade é que quando me mudei para Luanda, não tinha quase nada traçado, fui peneirando o mercado de trabalho e consegui uma posição que não é má de todo, mas é um nicho de cobras.
Um mundo na qual não pretendo fazer parte, que repugno e entusiasmei-me demais. Foi tão grande o meu entusiasmo que ao fim de 15 edições percebi que nada mudaria.
Ao fim de muitos desaforos levados para casa percebi que comecei a perder a minha dignidade, e deixei levar pelo conforto de ter X no final do mês, mesmo que não seja muito, dava para programar algumas coisas, dava para levar uma vida.
Ao fim de dois meses de cansaço, de ter uma vida social activa mas não salutar, percebi que preferia ficar no escritório e a fim de 2 meses e meio de escritório percebi que nada mudaria porque estando dentro parece que os gatos me punham a ratoeira. Por mais que tentasse fugir, mordia sempre o queijo.
Agora é o início de uma nova jornada. Estou entusiasmada e ao mesmo tempo assustada. Tenho um feeling que tudo irá correr bem, mas nada melhor que tentar. Estou na idade de tentar e felizmente não tenho responsabilidades que me proíbam ou me inibam de voltar atrás com a decisão que tomei.
Sabem aquela sensação de alívio? Eu tenho. Mas é controverso pois deixo uma boa equipa, deixo os meus companheiros porque afinal, todos os dias juntos, a partilharmos alegrias e dissabores, acabam por ser família.
Não os gatos, mas aqueles que como eu, são telecomandados. Aqueles que, como eu, são empregados.
Vou mas acredito que tenha deixado a minha marca aqui, o meu sorriso e a minha boa disposição diária, que certamente contagiou pessoas.
Vou e deixo grandes companheiros que sempre se disponibilizaram para apoiar-me no ombro amigo... com aquela nostalgia mas na verdade, a vida não acaba. É só mais um emprego.
Desejem-me sorte nesta nova jornada. É disso que vou precisar!
Estou no trabalho a ler o teu blog,Adoro,esse post tem muito haver cmgo,sinto que daqui a dias tmb serei mas uma demitida a procura de mais e de melhor,
ResponderEliminarFilomena Etianette..
Alô filomena. Obrigada por estares a companhar o Blog. É sempre bom saber que há alguém, algures a ler os nossos devaneios.
ResponderEliminarGostava de te esclarecer, que não fui demitida, mas sim, demiti-me! São condições completamente diferentes, porém, sempre dificeis. O ser demitida, é constrangedor a menos que se saiba de antemão que já não sirvas para determinado trabalho. Ser demitida, é saberes bem o que queres, estares determinada daquilo que vais fazer e que influenciar-te-há nas decisões que tencionas tomar daqui para frente.
Segue em frente, a vida não pára por perdermos um emprego, especialmente quando conhecemos o nosso potencial. Há certas pessoas no serviço que não são merecedoras do nosso esforço. Como se diz, em Angola, há muitos chefes e poucos líderes.
Sim sei, percebi bem o que disceste,aplausos para ti pela força e coragem..
ResponderEliminarGood luck...