Fim-de-semana prolongado, seria sinónimo de muitos filmes, muita atracção na televisão e muito tempo por caso. Mas este, foi ao contrário. Tempo quase nenhum em casa, alguma leitura digital e poucos filmes vistos.
Está na hora de fazer uma Movie's list dos filmes vistos recentemente :)
"A minha semana com Marilyn", é aquele filme que eu queria, porque queria, a todo o custo ver. E não me pus a ver assim que a drive mágica chegou do hemisfério norte. Gosto de poupar algumas coisas na esperança de haverem melhores momentos. Também fiquei super ansiosa porque houve todo um marketing em torno da viúva de Heath Ledger, que iria protagonizar a Bombshell Marylin. Gostei do photoshoot da vogue do ano passado, mas sinceramente, o filme, para mim, ficou aquém das minhas expectativas. Michelle Williams não é uma mulher sexy. A palavra sexy é aquela que não se adequa nem a pessoa de Michelle, muito menos a quem ela queira interpretar... especialmente quando vai interpretar, simplesmente a mulher mais sexy de todos os tempos. A história gira em torno da semana que Marilyn foi filmar a Grã-bretanha e de como um amor platónico pode muito bem tornar-se realidade. Tudo bem que foi a oportunidade que o cinema teve de retratar a personalidade que Marilyn escondia de baixo das suas imensas personagens. Uma experiência sobre, talento, sensualidade, actuação e sensibilidade.
Pontuação? de 1 a 10 - 4,5*
Adoro histórias de amor. Adoro especialmente quando elas vêm carregadas de um teor histórico-cultura. Gosto da tragédia e da forma como alguns directores expõem o clímax da história de uma forma descentralizada. Esta película vem carregada de uma banda sonora irremediavelmente boa, todo um rol de Jazz, os boleros, cuba antiga, os amores incertos e proibidos, a distância, o comunismo, a emigração dos cubanos para Nova York e... o amor! É uma animação plena e bela, que nos transporta para um passado não tão longínquo, para uma história repleta de desencontros e dissabores, mas com o já frequente, mas não tão cliché final feliz!
Pontuação? de 1 a 10 - 8,5*
Um final à la Hollywood é o que ocorre de facto neste filme de Woddy Allen. É um filme antigo e contando que já vi vários filmes deles, este, não foge a regra. Ainda na época em que ele amava a doce New York, ele interpreta o usual génio, o incompreendido, o hipocondríaco apaixonado por uma grande mulher, mas que tem sempre uma burrinha ao seu lado. Bem idêntico ao filme que ele lançou em 2010, o Whatever Works.
A trilha sonora, como sempre, o habitual Jazz dos anos 30 bem ao estilo de Moon River do Henry Mancini e um pouco de Frank Sinatra... resumindo, super WoddyAllenesco. :)
Pontuação? de 1 a 10 - 6*
Só depois de ter visto o filme que a Sienna Miller interpretou a It Girl da "Factory" de Andy Warhol, a Edie Sedgwick é que soube que ela existiu. Depois de ter visto o "Factory Girl" é que fiquei super interessada na história daquela que virou a minha musa, em alguma altura da minha vida. Ciao!Manhattan é afinal um filme de culto, cujo protagonista é a Andywarholiana Edie Sedgwick. Fiquei admirada com algumas partes do filme onde mostram a nudez clara de Edie, para um filme de 1972. Sei que se tornou um filme de culto porque estreou após a morte a it girl dos anos 60.
É bem verdade que para um filme dos anos 70 está muito à frente no que toca as cenas de nudez, longe de serem pornográficas, muito pelo contrário, inocentes, dado ao corpo esguio de Edie. Também verdade seja dita, os filmes do Hitchcock que são mais antigos que este, são bem mais ricos em argumento. Viajei um pouco no tempo porque sei que no fundo queria viver nos doces anos 60, a década de Kerouac, dos beatle, do sonho americano, do peace and love, do hipismo.... do charme, da moda e do feminismo. Mas posso dizer que para mim foi um filme decadente.
Pontuação? de 1 a 10 - 3*
With love. TeaDrinker!
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