25/07/12

The crazy 20's and the Flappers


























Decidi aqui falar-vos um pouco da década de 20 porque, reparei que os meus ídolos, as minhas inspirações vêm sempre dos anos dourados - Os anos 50/60 e é imprescindível falar-vos dos anos 20 porque foram os "loucos anos 20" que revolucionaram os anos posteriores.

Meados da década de 20, nascia um novo tipo de mulher. Ela fumava, bebia, dançava e votava. O cabelo era usado bem curto, maquiava-se e participava de festas até altas horas. Ela era alegre e corria riscos que para as mães e avós seriam inconcebíveis. Essas mulheres avançadas para sua época ganharam um nome: Flappers.

O termo "flapper" apareceu primeiro na Grã-Bretanha após a Grande Guerra. Até então ele era usado para descrever jovens que ainda não haviam atingido a idade adulta, mas que gostavam de se vestir e se comportar como mulheres mais velhas.

A imagem das Flapper consistia em uma dramática - por vezes chocante -transformação no guarda roupa e penteado feminino. Praticamente todas as roupas eram modificadas para permitir a apreciação da silhueta e para garantir liberdade de movimentos. Uma grande mudança, considerando que apenas uma geração antes as mulheres estavam sob a opressiva ditadura dos espartilhos.
"As raparigas estacionaram seus espartilhos e pantalonas para poder dançar" diziam os jornais da época. A nova e vibrante Era do Jazz estava no ápice e as mulheres precisavam estar livres, leves e soltas. Hollywood mostrava o caminho e as atrizes mais populares eram justamente aquelas que adotavam o perfil das flappers: Louise Brooks, Clara Bow, Constance Talmadge ditavam a moda naqueles tempos.

O cabelo das flapper com o característico penteado "a la garçon" foi criado pela Coco Chanel. Em alguns lugares da América, o cabelo curto e pintado de preto, causou tanta comoção que algumas mulheres eram proibidas de entrar em certos ambientes. As saias também começaram a baixar e em 1927 algumas mulheres mais avançadas já a usavam acima do joelho causando polêmica. Da mesma forma, maquiagem pesada, um recurso raramente usado por "mulheres de bem" foi incorporado pelas flapper para realçar seus traços.

Atitude Flapper

Mas nenhuma mudança estética se comparava a mudança de atitude adotada pelas flapper. Elas não se conformavam com tratamento diferenciado ou condecedente. A Flapper queria ser tratada de igual para igual, por isso falava o que vinha a mente, discutia temas controversos e eram liberais quanto ao comportamento sexual, posição que causava ainda mais choque na sociedade puritana da época.

Elas queriam antes de tudo romper com o senso de opressão que vigorava. Então faziam tudo aquilo que até então eram proibidas de fazer. O comportamento rebelde das flapper não estava limitado a um discurso, suas ações eram ainda mais ruidosas. Flappers bebiam, e em uma época em que os Estados Unidos haviam banido o álcool (foi a Era da Proibição), jovens mulheres se aventuravam em bares clandestinos -- os speakeasies em busca de diversão. Champanhe, bourbon e mesmo gim de banheira corriam soltos e as risadas provocadas pela embriaguez ecoavam.

Após toda experiência traumática desencadeada pelas milhares de mortes e o sofrimento imposto pela Grande Guerra, os ares de liberdade e desapego tinham um efeito de verdadeira catarse nas pessoas.

Esse pensamento se refletia na música. Os anos 20, ficaram marcados como a Idade do Jazz e este ritmo vibrante criado pelos negros americanos se tornou uma espécie de hino das flapper. Danças como o charleston, black bottom e principalmente o fox-trot eram consideradas selvagens e incompreensíveis pelos mais velhos, não obstante os salões enfumaçados viviam lotados. Para as flapper o jazz se encaixava perfeitamente no estilo de vida acelerado que tanto desejavam.

Pela primeira vez as mulheres estavam livres para ir onde quisessem, sem a necessidade de acompanhantes ou guardiões. Henry Ford e sua magnífica invenção, o automóvel, prestaram um enorme favor às flapper. Fazia parte da atitude se arriscar, e o que poderia ser mais arriscado do que dirigir velozmente

Foi uma época de mudanças, liberdade e loucura. Mas quando os anos 20 estavam terminando, a queda da bolsa afundou o mundo na Grande Depressão. A frivolidade e desapego foram forçadas a terminar de forma abrupta, era como se uma longa e barulhenta festa estivesse chegando ao fim. Os Loucos anos 20 terminavam, os duros anos 30 se iniciavam...

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The Run against Legacy





Doentinha estou eu :( mas não pude ficar indiferente a esta fotografia. Recebi a Newletter da Fancy e quando vi esta capa, não pude deixar de rir e pensar nas coisas que o homem inventa só para "ofuscar" a ilegalidade.
E, com isso, pensar no ciclo da globalização... podia dizer que faz parte do "humanosistema" essas invenções: A polícia proíbe as drogas, que são vendidas por eles mesmos. Os cientistas criam as drogas, distribuem ao mundo... estes mesmos lançam as leis da proibição e ainda inventam formas de ocultar as mesmas, tudo isso pelo.... CAPITALISMO!
Quem sou eu para julgar, eu própria que acho isso muito "giro" que também quero ter uma coisa dessas? Pelo menos sou apenas fumadora do "legal" Tabaco! Nem de álcool sou grande fã.
E... perdi-me nos meu pensamentos. Acho que estava a ter uma linha de pensamento tão fluída, que ouvi o "pliiim" do MAIL do trabalho. Enfim... Divagando!

With Love. TeaDrinker!




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24/07/12

Sick and time














Hoje não me sinto nada bem. Diagnóstico "Febre tifóide". Não acredito porque na verdade não me sinto assim tão mal. Só me dói o corpo e sinto umas sensações estranhas em mim. Antes de ir comprar os medicamentos, parei no coconuts para comer algo com o B. Quero melhorar, estou a tentar não estar "doente" mas sinto o meu corpo todo dorido.
Para afastar a ideia da dor, pego numa "Brazilin Vogue" e eis que me deparo com uma resenha da vida de Mila Moreira: A eterna mocinha do ecrã brasileiro".
Com essas fotos, Mila já conseguiu uma fã, com a sua história, arrecadou uma grande fã!
Adorei!
So me. So my cup of tea.
With Love. TeaDrinker!



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22/07/12

Details of me





Há muito que não passo tanto tempo no meu "pink world" como diz o Lua. Hoje acordei com o som do mar, mas rapidamente cheguei ao meu mundo. Um di cinzento em que só me apetecia passar o dia na cama. Foi o que fiz. Acordei, dormi, dormi e acordei. Levantei-me espreitei a cozinha, a minha mãe, infelizmente acordei bem depois do pequeno almoço, mas a minha mãe é uma santa... deixou-me um pouco do seu famoso "ovos mexidos com alho" que rapidamente devorei e cortei uma fatia do bolo de maçã ( também famoso da minha mãe). Voltei para o quarto. Dormi, acordei e dormi de novo.
Afastei o pensamento do trabalho por largas horas. Não desperdicei horas em vão. Foram momentos de introspecção, de analisar a minha vida, rever as minhas decisões e acima de tudo, passar tempo comigo mesma.
Pensei em todos os detalhes da minha vida, cada peça de roupa, onde a comprei, cada disco, cada fio, que tem uma história para contar, os perfumes, as meias.... tudo!
Revi os meus álbuns "polaroid", chorei de saudades da vida que tive na Europa... das minhas viagens intermináveis, dos meus fins-de-semana repentinos ao Norte, da minha road trip do verão, da minha "Auto Stop" à Itália, do meu Interrail a Alemanha, do meu Erasmus em barcelona e... GOD! Tinha uma vida.
Olhei para a porta da geleira e vi os meus ímans das paragens que fiz... pelo menos das que me lembrava de comprar.
Este dia gris, para além de ser nostálgico, está a fazer-me bem.
Tomei um banho e pus-me a caminho da casa do meu amigo B.
Cool Sunday. Cool me! Cool details. Little part of me.
Continuo com "My heart beats in Paris!".


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"My Little" I Love


















O meu pai costuma dizer "cada louco com a sua pancada". E eu tenho não uma, mas várias pancadas... e essa é uma delas! O "My Little" da artista finlandesa Mari Kasurinen é algo que tem que ser referido porque, para além de já não ser uma "menininha" ainda acredito em Póneis... desta natureza. Os Pop Icons são mesmo o "meu cup of tea" e a última homenagem/criação que esta finlandesa expôs ao seu público atento, foi o "My Little Karl." Oh imaginem lá um Karl na minha prateleira acompanhado dos meus "pink books"?
Os Póneis fizeram sucesso na década de 80 e a artista trouxe de volta a esta febre, tranformando personalidades contemporâneas, ícones mundiais, numa série "My Little Poney". Podemos ver o Elvis Presley, as personagens do Alice no País das Maravilhas, Lady Gaga, Marylin Monroe, Michael jackson, entre outros, em Poney.
This is so My Cup of Tea!!!


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19/07/12

Pretty little hair















Madeixas longas, voluptuosas em coxas nuas, urgindo para serem tocadas, espalhadas ao longo das almofadas... é para muitos homens, a personificação da beleza feminina e do desejo sexual.
Durante séculos, os cabelos longos se personificaram como apelo sexual: significavam sexualidade, fertilidade e disponibilidade sexual.
Para mim, a mulher de longos cabelos compridos, nunca perde a suma feminilidade, mas é uma "mulher igual às outras", no sentido visual.
Verdade seja dita que o cabelo curto não fica bem a qualquer pessoa, temos que ter em conta o tipo de rosto, o tipo de cabelo, o tom de pele, o peso e a forma como nos vestimos.
Quando olho para uma mulher de cabelo curto, fico com a grande sensação de que ela é segura.
Os cabelos curtos são sinónimo de modernidade, praticidade e conforto.
Lembrei-me de escrever isto, porque quando estava no trabalho, encontrei uma foto a lindíssima Anne Hathaway com o seu novo visual.


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15/07/12

Mohammed n'allait pas à la montagne, puis la montagne va à Mahomet




















E como o próprio ditado diz, "Se Maomé não vai a montanha, a montanha vai até Maomé". Eu não fui a paris, mas hoje foi assim que decidi acordar... Programei o meu "Old school" computador para, às 11horas da manhã acordar-me com o álbum Superflu de Saint Privat. E foi assim que me senti... Paris veio finalmente até mim.
Ninguém merece acordar num "lazy sunday" e ainda andar tantos Km para ir trabalhar... especialmente quando esse trabalho não corre bem porque a camara do fotógrafo ficou com problemas... Sinceramente acho que, para além de pagarem o fotógrafo, sendo que pagam tão pouco, ainda pagarem uma manutenção para os sensores. Felizmente eu ganhei um kitzito que a minha colega M. fotógrafa comprou por engano, pois o meu sensor não é Full HD (um dia chego lá).
Apesar de ter acordado com o cansaço todo em cima das minhas costas, esbocei um sorriso porque o superflu é assim... so fresh, so paris, so good, so fancy and so simple!
só sei que, dos dois coordenados que escolhi hoje par mim, pelo menos uma peça comprei-a em Paris.
Enfin... Paris je t'aime!






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11/07/12

Writting on the wall



Há coisas que não precisamos de dizer a certas pessoas. Principalmente aquelas que considero estar bem próximas do meu coração.
Acho que para bom entendedor meia palavra basta. Quando longe, não conseguimos desvendar o semblante da pessoa: saber se está triste ou não.
Há dias, a minha caixa de email ficou cheia de mensagens por causa do post anterior. Fico feliz por estarem sempre "in touch" das minhas actualizações ao Cup of tea e respondo como um "sim geral" a todos vocês que me escreveram e que me aconselharam.
Na vida é normal que hajam dissabores, decepções e principalmente desmotivações.
Conhecem-me bem e sabem que, sou uma pessoa que tem o humor como uma tabela oscilatória. Facilmente me deixo ir a baixo e me desiludo principalmente com as expectativas que tive em relação a algum assunto.
Estou bem, felizmente a recompor-me de um embate que não esperava... mas quem me disse que seria fácil?
Não poderia responder individualmente por falta de tempo, e sinto que precisava de me justificar.
E... cá estou eu!!!! A beber um chá verde e Feliz!







With Love. TeaDrinker!


09/07/12

things gonna change




o meu avô sempre me disse: "Para sermos felizes temos que jogar com duas grandes virtudes: Saber perdoar e ter paciência."
Felizmente a minha natureza é saber perdoar. Facilmente perdoo, facilmente sigo em frente, mas muito dificilmente tenho paciência.
Tenho ouvido muito uma música, quando me sinto furiosa: "Et j'attend" da Leslie... Sim, eu preciso esperar.
Às vezes sonhamos que queremos coisas sem saber ao certo o que queremos. Eu acho que um dos meus sonhos idealizei-o mal... ou simplesmente "A vida quer que assim seja". Empacotei-o! Guardei-o num baú moderno, porque o moderno a mim já não me desperta.
Os meus dias estão a ser ocupados por "getting butterflies". Os meus sonhos estão muito longe e eu... Perdi-me algures pela decepção, a irrelevância e à procura por mim mesma. Perdi-me por completo!
Os meus "Eus" fugiram de mim desde que escolhi um sonho que não sabia ao certo o que era.
É como navegar num mar escuro... Não vês nem o horizonte, porque tudo que se aparece a 1m de distância é ofuscado pela terrível escuridão. Uma noite sem luar.
I'm getting butterflies Now. Durmo e acordo assim. Suspiro, suspiro, suspiro. Quem dera que tudo fosse mais fácil, menos irracional. Quem dera que fosse mais paciente. Ou se calhar sou paciente, mas estou a pular para uma linha tão grande de irritabilidade que posso simplesmente num dia mais sensível atirar os papéis ao ar.! O meu lado racional pede-me para não o fazer. Não, não vou fazer. Mas eu sou uma mistura de tantos "eus" que a certa altura não encontro o meu "eu" de bravura, de orgulho.
Perdi incluisive o meu orgulho. A felicidade... é só aparente!

let's think about needs








Quando menos se espera, eis que me surpreendo com este diálogo do Sexo e a cidade. Na verdade só me surpreendo porque, há pouco tempo tive uma conversa com o meu amigo B que me disse que eu "tenho que aceitar o que as pessoas me dão". obviamente que dormi sobre o assunto. E não é que me surpreendi com o resultado da minha análise nocturna após ter sido quase que "interpelada" com este capítulo da minha série favorita.
Qual o resultado?
"Eu geralmente não aceito presentes que considere caros para mim, quando dados por alguém que não é minha família, por medo de me sentir dominada." É claro que o comentário da implacável Miranda ajudou na minha conclusão.
Mas depois vem o comentário da radical Samantha a que "se alguém precisa, você dá. Se você precisa, aceite.": Tem o seu Q de lógica. Se alguém tiver a precisar e se essa coisa estiver ao meu alcance, certamente farei com que esta pessoa se sinta contente. Quantas e quantas vezes já me pediram telemóveis, roupas e estas coisas estão ao meu alcance? Pode ser que não estejam ao alcance de algumas pessoas.
Vou tentar não ser tão iceberg, como mencionou o meu amigo W, e aceitar um pouco o que as pessoas me dão... afinal... São presentes!